A ideia principal da coleção é interpretar e representar o São João no Cerrado e na região centro-oeste. O nome “Tempo de Colher” remete aos ciclos tão marcantes do bioma: o tempo de plantar, o tempo da chuva, da seca, de extrair e de devolver, o tempo de colher e relembrar essa raíz rural da festividade.

Quis que a festa acontesse em meio a esse cenário cerratense, com os chapadões lá atrás e uma noite de lua cheia sem nuvens.
Alguns elementos da flora do cerrado aparecem, se aproveitando de uma roupagem fantasiosa: as palmeiras buritis e as hastes das caliandras e das flores sempre-viva são como fogos de artifício coloridos. E a flor do pequizeiro se apresenta no alto da festa.

As pessoas são parte da paisagem cultural do cerrado, festejando esse ciclo em comunidade com o milho, a pamonha, dançando siriri e tocando música com a viola de buriti.